Manutenção do equipamento

Este documento recolhe dicas para a conservação dos simuladores («espadas») e das proteções que utilizamos. Existe um outro documento a explorar estes elementos de equipamento.

Nota: Arte do Combate recebe uma comissão se compras através dos links a produtos de Amazon desta página.

Ultima revisão: 20200919

Conselhos breves

Vários destes provêm da experiência ou de recomendações do grupo Hema Hacks (muito recomendável):

  • Para manter o equipamento seco e sem ferrugem: Guarda os saquinhos de silica gel que vêm nos pacotes dos eletrodomésticos e outras cousas. Podes desidratá-los com cuidado no micro-ondas para ré-utilizar. Leva-os na saca do equipamento das espadas. Lembra rota-los de quando em vez por outros desidratados. Se o pacote rompe (sucede às vezes no micro-ondas) podes mete-lo gel numa peúga!
  • Para evitar o mau odor das luvas: limpa as mãos com gel desinfetante antes de usá-las. As bactérias criam o mau odor: se as matas, fim do assunto.
  • Para evitar o mau odor das máscaras, jaquetas, etc: leva na saca uma garrafinha com spray cheia de álcool (sanitário) e pulveriza com ele o equipamento depois do uso, para matar as bactérias.

Ferramentas

A maioria destes elementos podes encontrar disponíveis junto ao material de aulas da escola. Proporciono links por se queres comprar o teu próprio material para manter o teu equipamento pessoal.

Em geral, tens a maioria destes itens nesta lista de Amazon de material da Arte do Combate.

  • Uma lima para metal, para tirar as rebarbas. Que tenha uma face curva e outra reta é útil.
  • Fita autofundente, para fazer a sapatilha na ponta da espada. Este material, ao se esticar e comprimir, funde-se sobre si mesmo, criando uma peça sólida de borracha.
  • Fita «americana» ou duct-tape, para cobrir a sapatilha. Serve para fixar no sítio a cabeça de borracha, para proteger esta, e também como forma de medição: se esta fita está muito gastada, há que verificar e talvez re-fazer a sapatilha. Não necessita ser amarela, obviamente. 😉
  • WD-40 ou algum outro óleo multi-usos para manuntenção de metais. Em princípio serve qualquer óleo mineral.
  • Um pano velho. O linho é um bom tecido porque costuma ser mais abrasivo que o algodão, mas estoutro também serve (camisolas velhas são excelentes candidatas a prover isto).
  • Overgrips de ténis, pádel, etc. Para proteger o couro do cabo da espada, ou para substitui-lo quando está velho.
  • Fita anti-deslizante. Nas espadas de madeira ou plástico, esta ajuda a criar «fios» que mantenham o Binden e não escorreguem.

Procedimento para a manutenção dos simuladores

Isto é responsabilidade de cada pessoa que pega numa espada nas aulas da Arte do Combate, seja esta espada própria ou alheia: há que a verificar no início do treino (e corrigir algo se fosse necessário), e manter ao acabar. É responsabilidade de toda a gente mantermos o equipamento em bom estado.

Antes de cada treino:

  • Rever que a espada não presente rebarbas
  • Rever o estado da sapatilha e botão

Depois de cada treino:

Se a espada é tua, podes pontualmente querer poli-la (utilizando um polimento standard e um pano) e mudar a cobertura do cabo (bem de forma histórica, forrando este de couro, ou bem de forma prática, utilizando um overgrip de ténis ou pádel.

Preparei uma listagem de vídeos acerca do manutenção de simuladores e equipamento que podes querer ver:

Manutenção do equipamento de protecção

Higiene, por favor. Lavai o equipamento. Em ciclo de roupa delicada, com auga o mais fria possível. Mas lavai, e secai bem ao ar, ou com desumidificador. Nunca na secadora.

É importante mantermos uma imagem higiénica e profissional. Tentai que o vosso equipamento não cheire muito, ou não se veja muito velho ou estragado, ou remendado de má maneira. Na mesma linha, tentai manter a uniformidade relajada que gastamos (roupa de desporto preta, basicamente; camisolas com o logótipo da sala ao fazer exibições públicas, etc).

Em geral, é possível tirar o mau odor a suado de muitos elementos de equipamento com álcool (o das feridas). A ideia é matar as bactérias (que são a fonte do mau odor), polo que pode não ser suficiente com um bocado de álcool e um pano: é possível que tenhas que «regar» o equipamento com ele. Mas, advertência: faz provas antes. Há partes do equipamento que  puderam ser solúveis em álcool (algumas colas ou pinturas, por exemplo).

As máscaras não são doadas de lavar. Por isto, preferimos máscaras com interior removível. As ideais são as Leon Paul, onde é possível retirar toda a matéria têxtil, mas como alternativa as que compramos ao nosso provedor da China têm um forro que é possível extrair para botar à lavadora.

Keith Farrell escreveu um artigo acerca de como lavar as máscaras. Os métodos som bons, se bem algo duros para o equipamento: recomendo não fazer isto com frequência.