Princípios, Missão e Visão

Este documento estabelece os princípios reitores e a visão que guia a escola de artes marciais históricas Arte do Combate. Não é um conjunto de normas para o estudantado (para isso está o código de conduta), senão faro e bússola para a direção da escola, mas é feito público em favor da transparência.

Definição da Arte do Combate

Arte do Combate é uma escola de artes marciais históricas assentada sobre:

  1. A Kunst des Fechtens
  2. A Identidade Nacional
  3. A Inclusividade e o Respeito

O que, desenvolvido, quer dizer:

  1. A recuperação, estudo, prática e divulgação da Kunst des Fechtens como ficou documentada nos tratados dos S.XIV – XV, desde uma atitude científica e moderna.
  2. A normalização da língua e a identidade nacional galega, desde uma perspetiva internacionalista e reintegracionista.
  3. A criação e defesa dum espaço seguro, inclusivo e respeitoso, distanciado das práticas tóxicas de muitas escolas de artes marciais, ginásios e outras áreas da sociedade.

Estes três princípios fundamentais são de igual importância, e todos os três são irrenunciáveis. Conservar o equilíbrio entre eles e resolver os conflitos que geram é parte inerente da atividade da AdC.

Visão

Um coletivo diverso e aberto, coeso e com um relacionamento de irmandade, respeito e ajuda mútua, que partilha a paixão pola Kunst des Fechtens e a história medieval, que utiliza a língua galega como código de comunicação interno e externo e tem consciência do seu lugar desta na lusofonia, com a que se relaciona preferencialmente.

Missão

A Arte do Combate é uma escola de artes marciais históricas que reconstrói a Kunst des Fechtens do século XV, adaptada numa prática segura e moderna para qualquer pessoa. A Arte do Combate utiliza esta atividade como uma via de normalização da identidade nacional galega e dum discurso de inclusão e respeito.

Desenvolvido, isto significa:

  • Estudar e recriar a Kunst des Fechtens do S.XV, com referência sobre as fontes documentais.
  • Estender essa arte num sistema integral, aplicável ao conjunto de armas do S.XV, usando se é preciso referências históricas fora do corpus central da Kunst, ou extrapolando desde os seus princípios teóricos.
  • Desenvolver um discurso moderno sobre a Arte, ideologicamente adaptado ao mundo e a sociedade que habitamos.
  • Manter a prática da Arte focada no seu marco cultural e histórico, sem procurar extrapolar a aplicação para a autodefesa na sociedade moderna ou outros contextos alheios.
  • Reforçar a identidade nacional e língua galegas, fortalecendo os vínculos lusófonos.